Saint Gallen discute Manejo de reações adversas em imuno-oncologia
19.05.2017
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SAINT GALLEN
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Saint Gallen discute Manejo de reações adversas em imuno-oncologia
Michele Wrasse/CaseMKT
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médico epidemiologista do laboratório farmacêutico MSD, Camilo Moreno
Michele Wrasse/CaseMKT
O evento reuniu oncologistas, enfermeiros e farmacêuticos
Na noite de terça-feira, dia 17, o Instituto de Oncologia Saint Gallen promoveu um meeting sobre manejo de reações adversas em Imuno-oncologia, abordado pelo médico epidemiologista do laboratório farmacêutico MSD, Camilo Moreno. O evento reuniu oncologistas, enfermeiros e farmacêuticos.
Durante o evento, Camilo explicou que o tratamento do câncer nos últimos anos tem evoluído com a chegada dos novos medicamentos que não especificamente atacam o tumor, mas que ajudam o sistema imunológico a acabar com as células tumorais. Essa nova família de medicamentos é conhecida como imunoterapia.
Segundo o epidemiologista, dentro desse sistema existem alguns pontos de checagem para que naturalmente as células de defesa não fiquem atacando nossos próprios tecidos. "Esses pontos atuam como modeladores da resposta (freios). Os tumores apresentam de maneira aumentada alguns sinais que podem enganar o sistema imunológico e freiar a resposta antitumoral. São estes os pontos de checagem que estão sendo identificados. Os cientistas perceberam que bloqueando esses pontos de checagem com medicamentos faz possível tirar esse freio e recuperar a resposta imunológica antitumoral" explica Camilo Moreno.
"Essas novas terapias, que se chamam de inibidores de check-point imunológico ou imuno-receptor, tiram a possibilidade de fuga do tumor" ressalta o epidemiologista.
Segundo Camilo, trata-se de uma questão relativamente nova, não só para os oncologistas, mas para os profissionais que entram em contato direto com o paciente com câncer, devido ao novo mecanismo de ação. "Precisamos saber como lidar com a preparação e administração desses novos medicamentos, identificar os eventos adversos, que são bem diferentes dos que acontecem com a quimioterapia tradicional ou radioterapia, e saber manejá-los", explica. Para exemplificar, Camilo cita que os pacientes podem não perder mais os cabelos mas isso não significa que não tenham reações adversas. "Os eventos adversos são relacionados a processos inflamatórios de alguns tecidos normais, como o intestinal ou pulmonar, motivo pelo qual as equipes multidisciplinares no tratamento do câncer, como os médicos, enfermeiros e farmacêuticos, precisam estar em alerta, pois quanto mais precoce for identificado o evento adverso, mais fácil será manejá-lo e haverá maior probabilidade de controle", conclui Camilo.
Michele Wrasse
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