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Fórum dos Coredes RS: Candidatos ao Estado reforçam apoio ao desenvolvimento das regiões

22.08.2018  |    19 visualizações COREDE/VRP

Miguel Rossetto, Jairo Jorge e Eduardo Leite participaram do seminário debateu o futuro dos Comudes no Teatro Dante Barone

Porto Alegre – Os candidatos ao Governo do Estado - Miguel Rossetto, Jairo Jorge e Eduardo Leite – firmaram um compromisso com o desenvolvimento das regiões durante o seminário “O Futuro do Rio Grande do Sul: do município à região e ao Governo do Estado”, promovido pelo Fórum dos Coredes do RS. O evento ocorreu nesta quarta-feira, dia 22, e foi realizado no Teatro Dante Barrone, na Assembleia Legislativa.

No painel com os postulantes ao cargo de Governador, os candidatos tiveram um espaço para registrar suas manifestações sobre suas percepções sobre o desenvolvimento regional, na lógica da atuação social dos Coredes. A mediadora foi a presidente do Forum dos Coredes, Munira Medeiros Awad. Por mais de uma hora todos falaram a respeito de temas específicos relativos ao desenvolvimento das regiões. 

Comudes

Durante a manhã ocorreu o encontro dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento (Comudes) e o painel “Os Comudes como protagonistas do Desenvolvimento local e regional”, com os painelistas Antônio Cettolin, presidente da Famurs, e também prefeito de Garibaldi e também o professor da Unisc, João Pedro Schmidt, tendo como mediadora Cíntia Agostini, do Fórum dos Coredes.

O presidente da Famurs e prefeito de Garibaldi, Antonio Cetollin, destacou a importância dos Comudes e dos Coredes. E usou de exemplos práticos para justificar sua fala. Citou que o Comude local foi fundamental para que o município tivesse uma área para desenvolvimento industrial. “A nível regional estamos trabalhando em ações coletivas com os Coredes e de forma apolítica para conseguirmos desenvolver cada vez mais nossas regiões, olhando cada vez mais para todos os municípios”, observou.

O professor da Unisc, João Pedro Schmidt, destaca que os Comudes têm o papel de atuar num campo de congregar pessoas de pensamentos diferentes entre si. “A política é um campo de batalha de pessoas e de ideias. E cada grupo luta por interesses comuns e atuar por causas coletivas. O que nos diferencia como humanos é que somos capazes de cooperar em larga escala”, citou. Schmidt ainda destacou que nenhum problema social pode ser resolvido apenas pela sociedade e o Estado. Ele disse que é necessário de um terceiro agente que pode ser a empresa, ou uma alguma organização da sociedade civil. “A ação isolada do Comudes não resolve o problema do município, mas é necessário de uma ação coletiva focada com os municípios. Precisamos pensar em formas de pensar desenvolver o bem-estar social de todas as pessoas em nossos municípios”, completou.

 

Desenvolvimento Regional

Miguel Rossetto: Conhece os Coredes desde 1999, quando organizou a relação Coredes e Orçamento Participativo. Desenvolvimento se contrapõe a uma ideia de desigualdade e de diferenças de uma sociedade, de processo de construção de futuro. O que queremos é avançar na democracia direta, onde os Coredes são um branco importante.

Jairo Jorge: Um projeto de desenvolvimento deve levar em conta com uma série de fatores, que construa prosperidade, que preserve o que existe de melhor na nossa cultura e investindo forte na educação. Esteve em todos os municípios do Rio Grande do Sul e ouviu os sonhos e as angústias de todos. Que o Estado recupere a excelência em todos os setores. O Estado precisa buscar o equilíbrio entre as regiões – hoje a região metropolitana e a Serra é a mais forte. Defendo uma política de desenvolvimento regional, com uma unicidade regional em cima dos Coredes.

Eduardo Leite: Sei o que é governar na dificuldade. Em Pelotas fomos a única cidade em que a população decidiu continuar com o governo. Trabalhar no conceito de compartilhar soluções, junto com a comunidade e os servidores. Governar com participação dos instrumentos regionais, como são os Coredes. Definir prioridades a partir dos Coredes.

Atuação dos Coredes

Jairo Jorge: Criou um sistema de participação popular como prefeito de Canoas, ouviu a sociedade nos bairros. Criou uma ferramenta de ouvir a comunidade nas estações do Trensurb. O que permitiu ouvir o que precisava ser corrigido. Vai implantar um sistema de participação tendo como foco os Coredes, onde a sociedade possa participar. Vamos fortalecer o trabalho dos Coredes e discutir os problemas regional. Precisamos superar o paradigma do conflito.

Eduardo Leite: Reorganizou algumas questões como prefeito de Pelotas, sempre ouviu a comunidade e irá seguir esta temática, a partir dos Coredes. As instâncias de participação são fundamentais, a exemplo das associações de municípios e os Coredes. Construir associações interfederativas a partir da Famurs, como por exemplo na área de resíduos sólidos.

Miguel Rossetto: Diferenças regionais, culturais e sociais, a partir da nossa história, constituem uma das riquezas do Rio Grande do Sul. Quer voltar a ter uma experiência participativa aberta. Vai abrir o Orçamento do RS para o Orçamento Participativo. 100% do orçamento será debatido pela população. Fazer uma reorganização administrativa da máquina do Governo do Estado, para que todas as estruturas de governo dialoguem com os Coredes. É importante a relação constante entre governador e prefeitos. Esta relação exige respeito e diálogo permanente.

 

Planos estratégicos 2015/2030

Miguel Rossetto: Serão uma base para que o Governo do Estado busque recursos para tornar essas ações práticas. Vamos incorporar as nossas discussões. Não há agenda de desenvolvimento sem reorganizarmos o Estado mínimo. Atualmente estão desorganizando o serviço público. Atualmente a democracia foi abalada, de direito à soberania popular. Não se pode aceitar a ideia de que o Governo foi ajustado, mas onde os serviços estão desorganizados. Precisamos recuperar o desenvolvimento econômico, onde são devidos mais de R$ 400 milhões aos municípios. Vamos colaborar com os municípios para que possamos qualificar a escola pública e construir uma estratégia de desenvolvimento.

Eduardo Leite: Queremos transformar esse conjunto de intenções em projetos transversais para que possam ter andamento nas linhas de ação. É preciso incorporar o plano como estratégias de desenvolvimento dentro do nosso governo. O modelo implantado no Estado não é sustentável. Vamos garantir uma política estruturada de desenvolvimento, além dos quatro anos do meu governo. Hoje estamos pagando o preço de governos passados. Os Coredes têm bem identificados matrizes de desenvolvimento para diversificar a economia das regiões. Onde precisa de um arranjo produtivo local para implantar um novo cluster de empresas.

Jairo Jorge: Organizou seu trabalho a partir dos Coredes, onde recebeu os planos estratégicos de cada região. Este será o plano estratégico do seu governo. O Corede conseguiu sobreviver com suas ideias e gastou seu tempo para organizar o plano estratégico. Escritório de governo em cada região, como âncora no Corede. Faremos a centralização de todos os serviços, com uma governança regional. Vai criar uma lei de incentivo à infraestrutura, para que o empresário use uma parte do seu FGTS para investir nesta área. É preciso sair do lugar comum e soluções inovadoras. A partir da Consulta Popular vamos ter as prioridades locais, regionais e estaduais.

Fala aberta

Eduardo Leite: O Estado tem um processo de endividamento, projetado em R$ 7 bilhões no ano que vem. É preciso ter diálogo com os servidores públicos, a fim de que se busque uma reestruturação das carreiras. É preciso entender que o Estado não é capaz de resolver todos os problemas. Olhar para a privatização das empresas do Estado, para que não se faça o aporte de recursos do caixa do Estado. Banrisul não é este caso. Ter políticas e discutir um plano de desenvolvimento para o Estado, reduzindo a burocracia.

Jairo Jorge: O grande problema do Estado é o crescimento, que cresceu 8%. Há um desequilíbrio entre receita e despesa. É preciso ter menos burocracia. Uma licença ambiental hoje leva 900 dias, contra 90 dias em Santa Catarina. Proponho licenciamento célere de 60 dias. É preciso diminuir os impostos para nossas empresas. Elas estão saindo do Rio Grande do Sul. Queremos criar a Lei do Gatilho, onde se aumentar o faturamento, reduzirá o índice de impostos. Com essas duas ideias poderemos fazer a economia crescer.

Miguel Rossetto: Governar exige escolhas permanentes. Não pode sair do debate a agenda nacional. Todos os municípios viveram de recursos oriundos de programas nacionais, em todos os setores. O que quero chamar atenção é que não há alternativa. Precisamos fazer o País voltar a crescer. Apoiar as pequenas e médias empresas, os arranjos produtivos locais, as universidades, as entidades de pesquisas. É resultado de uma gestão irresponsável.

 

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